Los montevideanos son porteños sin histeria

Montevideo Bay, Uruguay (Source: Wikimedia Commons)

Pois eis-me aqui, ressuscitando a Pauliceia por uma razão curiosa: vou deixá-la por dois meses. O destino é o da foto, a capital uruguaia e segunda casa no coração de muitos gaúchos, Montevidéu.

Todas minhas incursões prévias ao vizinho (e a qualquer país da América Latina, na verdade) foram menos de um quilômetro fronteira adentro, em rápidas visitas turísticas a Rivera e Río Branco. Não bastasse o desconhecimento geográfico, também não falo uma palavra de espanhol que não sejam iguais em português.

A mistura do profundo estrangeirismo e inevitável estranhamento com a estada um pouco mais duradoura, me fez pensar que seria divertido tentar registrar o máximo possível do processo. E ainda que tenha voltado a ter um blog em meu “sítio oficial“, o tema me pareceu muito mais adequado a esta publicação.

Assim sendo, salvo acidentes, incidentes e/ou imprevistos, volto a ve-los do outro lado da fronteira.

P.S.: A citação que dá título ao post é do divertidíssimo livro Como Viajar Sin Ver, de Andrés Neuman, que comprei para ir me acostumando com o espanhol (ou castelhano, como preferem chamar uruguaios, argentinos e muitas outras ex-províncias espanholas) e que deve merecer um post só seu quando terminado.

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